segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sopro de saudade



Assim
assoprou
sossegado
e sem pensar.
Cismava na saudade
que o vento assobiou canções.
Sibilaram-se também as memórias
que o querido vento assobiador trazia.
Silêncio e suspiros calados sobem pelos sapatos
sucumbindo e salpicando pela face escura da noite.
Mas agora o girassol já se curvou ao sol trazendo a tarde.
Digo adeus ao que o vento levou e às memórias de saudade.

(Stella Araujo)

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