Meu corpo queima ao sabor dos sonhos.
Meus pensamentos concretizam-se internos.
Quando eu, querido que me lê, deixar meu [corpo,
Pois sou muito mais esse poema que carne.
Quando não mais for residente desta casca,
Essa que me limita e me adoece.
Faça da metáfora fato!
Queime-me e faça-me pó.
Sou eu quando meus pensamentos estão em [mim.
Quando esses pensamentos,
Lagartas em minha mente,
Formarem asas e voarem coloridos
Queime-me leitor de mim!
E então serei como a página queimada
Que não mais existe,
Mas que já teve a mensagem lida.
Jogue-me no ar,
Que como Deus não vejo,
Mas sinto me tocar.
(Stella Araujo)
segunda-feira, 11 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
A sete palmos do chão
Como fogo queima ao céu,
Mas não da terra desliga
Com esse coração briga
O eterno mausoléu.
A esquife, velha amiga,
Dos sonhos é casitéu.
Leva de mim a fadiga,
Para ganhar meu troféu.
Nesse rico cemitério
Onde enterrei os meus sonhos
Escolha não há critério:
Nos epitáfios pidonhos
Nessas palavras tão sério
Morreram todos inconhos.
(Stella Araujo)
Mas não da terra desliga
Com esse coração briga
O eterno mausoléu.
A esquife, velha amiga,
Dos sonhos é casitéu.
Leva de mim a fadiga,
Para ganhar meu troféu.
Nesse rico cemitério
Onde enterrei os meus sonhos
Escolha não há critério:
Nos epitáfios pidonhos
Nessas palavras tão sério
Morreram todos inconhos.
(Stella Araujo)
Assinar:
Postagens (Atom)