Parto como quem nasce pro novo.
Vou sentir falta de partir meu tempo
Com quem amava e andei por esse tempo.
Mas agora estou em um novo momento.
É sempre difícil partir,
Mas existem formas piores
E muito mais eternas de ir.
Cada sonho de sangue uma gota,
Cada gota uma felicidade,
Cada felicidade um alguém.
Mas a vida tem dessas coisas,
Tem mil significados como as palavras.
Eu crio o neologismo que me apraz.
Minha vida é tão poética
Que faço de partir chegar
E do fim começar.
Mas não posso perder a coesão.
Não misturo os significados.
Uso um de cada vez
Abrindo mão de vez em vez.
Minha vida é assim partida
com migalhas por onde eu passo
para que a felicidade
Nunca deixe de seguir meus passos.
(Stella Araujo)
domingo, 6 de outubro de 2019
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Solitude
Minh'alma sequiosa feito cão
Vagando pelas ruas sem ação
Busca saciar tudo de humano
Que resta em meu corpo leviano.
Meu espírito tão cartesiano
Em poesia descreve o mundano
Em eterna espiral de aflição:
A solitude não é solidão
Prefiro estar só e então só ser,
Sentir o que me cabe aprender,
Em mim e em todo mundo existir.
Solidão é um gráfico revólver
Com a mira sob o que não Revolver.
Em solitude eu vou resistir.
(Stella Araujo)
Vagando pelas ruas sem ação
Busca saciar tudo de humano
Que resta em meu corpo leviano.
Meu espírito tão cartesiano
Em poesia descreve o mundano
Em eterna espiral de aflição:
A solitude não é solidão
Prefiro estar só e então só ser,
Sentir o que me cabe aprender,
Em mim e em todo mundo existir.
Solidão é um gráfico revólver
Com a mira sob o que não Revolver.
Em solitude eu vou resistir.
(Stella Araujo)
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