Minh'alma sequiosa feito cão
Vagando pelas ruas sem ação
Busca saciar tudo de humano
Que resta em meu corpo leviano.
Meu espírito tão cartesiano
Em poesia descreve o mundano
Em eterna espiral de aflição:
A solitude não é solidão
Prefiro estar só e então só ser,
Sentir o que me cabe aprender,
Em mim e em todo mundo existir.
Solidão é um gráfico revólver
Com a mira sob o que não Revolver.
Em solitude eu vou resistir.
(Stella Araujo)
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