quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Solitude

Minh'alma sequiosa feito cão
Vagando pelas ruas sem ação
Busca saciar tudo de humano
Que resta em meu corpo leviano.

Meu espírito tão cartesiano
Em poesia descreve o mundano
Em eterna espiral de aflição:
A solitude não é solidão

Prefiro estar só e então só ser,
Sentir o que me cabe aprender,
Em mim e em todo mundo existir.

Solidão é um gráfico revólver
Com a mira sob o que não Revolver.
Em solitude eu vou resistir.

(Stella Araujo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário