O poema nasce de um formigamento,
Do meu sangue que fervilha
Aquecido pela alma comprimida.
E assim de tempo em tempo
Percorrem minhas veias
Esses pedacinhos de mim
Que entre células se ajuntam
E formam palavras desnudas.
Sem vergonha nem limite
Constroem versos e poesia.
Quando de mim se desprendem
Deitam plácidos no branco
Do papel ou da tela.
Quando de mim nascem
Já não são mais meus,
Mas sou eu infinitamente.
(Ella Maria)
A poesia é o exprimível sonho doce do que, se dizível fosse, se diria.
ResponderExcluirGK
Exatamente. 😁
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