Em que idade a vida desafina
E a sanidade é estar na linha?
Seria essa então a nossa sina?
Viver uma existência tão mesquinha?
Todo dia vivendo uma rotina
Ciente de que a morte se avizinha?
Só ver o amor passar não me convinha,
Como bater o dedo numa quina.
Por isso escapei de todos limites.
Treslouquei não aceito mais palpites.
O que importa ser são se não se é?
Merecemos conosco estarmos quites
Antes que esse poema então recites
Saber que a vida é que nem maré.
(Ella Maria)
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